quarta-feira, 4 de novembro de 2009

A VIDA É CHEIA DE CRISES.

As crises sempre existiram. É um fato. O que fazer? Difícil dizer. Mas, algumas dicas de sobrevivência são possíveis.

Nunca acredite que não será atingido pela crise. Por mais improvável que isso possa parecer.

É comum em crises maiores como a recente financeira mundial os governos virem à público dizer estamos blindados. O Lula la faz gracejos de uma marolinha. O Mantega e o Meirelles exibem confiança com nossas reservas cambiais. Alguns empresários reunirão suas equipes para demonstrar as razões pelas quais a empresa não será afetada pela crise. Não importa o tamanho da crise. Seja marola, seja Tsuname. Pergunto.

Você é do primeiro escalão do governo? Você está no topo da empresa? Acima de você existe alguém com poder de demiti-lo? É você que escolherá os atingidos pela crise ou pela oportunidade de reestruturação da empresa? Não. Então, a probabilidade da crise de pegar é grande.
A crise é uma excelente desculpa para diminuir custos, eliminar desafetos, eliminar os incompetentes, eliminar os estranhos no ninho. Estranho no ninho é aquele cara competente, mas que não se enquadra nas diretrizes da empresa. O chato. O que se posiciona de uma forma discordante. Querendo colocar os pingos nos is. Embora, algumas vezes tenha razão. É comum ser taxado de reativo. Ainda que se ouvido, acentuando-se os is corretamente, a crise seria superada, sem grandes traumas para a empresa.

Ninguém gosta de conviver com estranhos. O convívio entre iguais é mais ameno. Acredite a crise é a oportunidade que seu chefe esperava para colocar sua cabeça a prêmio. É tão mais fácil. Não há nem o que justificar. Corte de pessoal. Diminuição de custos. Ele se livra do chato e agrada o chefe. É irresistível. Concordam?

A primeira dica de sobrevivência é essa. Em Roma, haja como os romanos. A segunda é nunca seja o desafeto de alguém que esteja em cargo superior. A terceira é seja competente. Se competência não é o seu forte. Resta-lhe ainda parecer. Existem muitas empresas que o parecer é muito mais valorizado que o ser.

Agora se o problema for diminuição de custos. Não há escapatória. Sua sobrevivência, além de um pouquinho sorte, vai depender de seu relacionamento com o nível hierárquico superior. Nesses casos as decisões são baseadas mais no relacionamento e no quanto se ganha em numerário, do que no que se está perdendo de cultura, de competência e conhecimentos da empresa e do mercado em que ela atua.

Vehio.

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